Fonte Site PIBID UFRGS- www.ufrgs.br/pibid |
terça-feira, 20 de novembro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
Formação Continuada para Professores
Nesta quinta-feira, 18 de outubro, o PIBID Geografia UFRGS aplicará oficinas no curso de Formação Continuada para Professores da Educação Básica, promovido pelo PIBID UFRGS em parceria com a SEC-RS e CAPES.
Súmula: Socializar e analisar as possibilidades de práticas pedagógicas da educação histórica e geográfica, articuladas com a reconstrução de histórias das comunidades escolares, criadas a partir da experimentação de documentos escolares, memórias, músicas, fotografias, mapas, análise da paisagem e ordenação territorial, entre outros.
O encontro será na sala 601 da FACED-UFRGS.
Informações através do email pibid_2011@ufrgs.br e pelo telefone: (51) 3308 3944
Título: Fazendo e acontecendo nos arredores da escola: possibilidades para a reconstrução de histórias das comunidades escolares e análise da ordenação territorial.
Súmula: Socializar e analisar as possibilidades de práticas pedagógicas da educação histórica e geográfica, articuladas com a reconstrução de histórias das comunidades escolares, criadas a partir da experimentação de documentos escolares, memórias, músicas, fotografias, mapas, análise da paisagem e ordenação territorial, entre outros.
O encontro será na sala 601 da FACED-UFRGS.
Informações através do email pibid_2011@ufrgs.br e pelo telefone: (51) 3308 3944
domingo, 26 de agosto de 2012
2ª EDIÇÃO PROJETO AULA ABERTA
O grupo PIBID GEOGRAFIA, com o apoio do Núcleo de Geografia FACED/UFRGS, iniciou no mês de junho o projeto AULA ABERTA, que tem como objetivo proporcionar momentos de diálogos entre professores e "comunidade geográfica".
No mês de setembro acontecerá a segunda edição do projeto, que tem como tema "Escola: lugar e momento para desenvolver competências nas diversas áreas do conhecimento.", ministrando Profª Drª Roselane Zordan Costella.
Contamos com a participação de todos, inscrições na hora e entrada gratuita.
Local: Escola Irmão Pedro - Rua Félix da Cunha, 515 - Flores
Dia 15/09/2012, SÁBADO
Horário:8h30min às 10h30min
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
Que competências deverá ter o aluno de Geografia?
Este foi o tema da aula ministrada pelo Professor Dr Xosé Manuel Souto, da Universidad de Alicante e Valencia/Espanha, diretor do Foro Iberoamericano sobre educación, geografía y sociedad (GEOFORO).
Através de dinâmicas, diálogos em grupos e uma apresentação, o Profº Xosé trouxe muitas preocupações e questionamentos. Uma rica experiência para quem lá esteve, no dia 16 de julho, na FACED - UFRGS.
As provas de acesso à universidade auxiliam ou não o ensino da Geografia e a qualidade do currículo? Conhecemos uma pesquisa que o professor faz na Espanha e Portugal, inclusive com participação de professores brasileiros. Comentou o interesse em estudar o ENEM, principal forma de ingresso no ensino superior hoje no país.
Na dinâmica em grupos elaboramos uma breve apresentação sobre os temas "por que devemos ensinar e aprender geografia?", "que problemas sociais geográficos devem ser considerados mais importantes no ensino básico e secundário de geografia?" e "como ordenamos os conteúdos, quais são os nossos critérios de avaliação e que metodologias temos empregado no ensino da geografia?". Após, dialogamos com o professor e o grande grupo.
O trabalho que Xosé apresentou enfatizou as competências básicas que um professor de geografia deve considerar, tais como coesão social, autonomia, comportamento, saber realizar estratégias de abordagens com os diferentes alunos.
Trouxe a importância da neurociência como uma área que nos auxilia a entender a aprendizagem relacionada ao sentido emocional dos sujeitos. Diz que os conceitos errôneos muitas vezes existem pois não estão afinados com os sentimentos/emoções dos sujeitos. Os espaços criam muitas identidades que muitas vezes não são fáceis de serem definidas e, portanto, trabalhadas pelo ensino da geografia. Disse o professor que "muitos professores confundem espaço com território"
Em sua fala, o professor defende que o ensino da geografia deve se preocupar com o conceito de cidadania e os elementos que a constituem. Pontua que o acadêmico impões um modelo hegemônico de realidade e o ensino da escola básica deve provocar descontinuidades desta tendência. O professor que se fiz autor deve investigar as dificuldades de aprendizagem dos alunos e buscar os caminhos metodológicos para ensinar diferentemente. Trabalhar com diferentes escalas, mas valorizando o local.
O nosso muito obrigado ao Professor Xosé Souto pela sua presença, pelo momento de muito aprendizado, trocas e socialização.
Através de dinâmicas, diálogos em grupos e uma apresentação, o Profº Xosé trouxe muitas preocupações e questionamentos. Uma rica experiência para quem lá esteve, no dia 16 de julho, na FACED - UFRGS.
Na dinâmica em grupos elaboramos uma breve apresentação sobre os temas "por que devemos ensinar e aprender geografia?", "que problemas sociais geográficos devem ser considerados mais importantes no ensino básico e secundário de geografia?" e "como ordenamos os conteúdos, quais são os nossos critérios de avaliação e que metodologias temos empregado no ensino da geografia?". Após, dialogamos com o professor e o grande grupo.
O trabalho que Xosé apresentou enfatizou as competências básicas que um professor de geografia deve considerar, tais como coesão social, autonomia, comportamento, saber realizar estratégias de abordagens com os diferentes alunos.
Trouxe a importância da neurociência como uma área que nos auxilia a entender a aprendizagem relacionada ao sentido emocional dos sujeitos. Diz que os conceitos errôneos muitas vezes existem pois não estão afinados com os sentimentos/emoções dos sujeitos. Os espaços criam muitas identidades que muitas vezes não são fáceis de serem definidas e, portanto, trabalhadas pelo ensino da geografia. Disse o professor que "muitos professores confundem espaço com território"
Em sua fala, o professor defende que o ensino da geografia deve se preocupar com o conceito de cidadania e os elementos que a constituem. Pontua que o acadêmico impões um modelo hegemônico de realidade e o ensino da escola básica deve provocar descontinuidades desta tendência. O professor que se fiz autor deve investigar as dificuldades de aprendizagem dos alunos e buscar os caminhos metodológicos para ensinar diferentemente. Trabalhar com diferentes escalas, mas valorizando o local.
O nosso muito obrigado ao Professor Xosé Souto pela sua presença, pelo momento de muito aprendizado, trocas e socialização.
Graduandos, mestrandos, doutorandos e doutores com o Professor Xosé na FACED-UFRGS. |
segunda-feira, 2 de julho de 2012
3 vagas para bolsistas no PIBID Geografia UFRGS!
abrimos 3 vagas para bolsistas interessados na carreira docente. Grande oportunidade de trabalhar na área do Ensino de Geografia, fazendo pesquisa, inserindo-se em sala de aula antes do estágio obrigatório, elaborando e aplicando oficinas pedagógicas, etc.
Inscrições até o dia 20/07!
Link para o edital, com mais informações:
clique aqui.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Trocando Experiências! - Projeção de Fuller
Pibidianos com a mão na massa! |
O Profº Wagner proporcionou à equipe de bolsistas um rico momento de aprendizado a partir da troca de experiências, trazendo uma oficina sobre Projeção de Fuller.
Uma breve apresentação, abordando projeções e o que podemos trabalhar com nossos alunos através destas representações. A oficina pode ser aplicada em diversas séries, pois é possível se trabalhar diferentes conteúdos com objetivos distintos, através desta dinâmica.
Atentou-se para a possibilidade de se trabalhar de forma interdisciplinar, com professores de Artes e Matemática, por exemplo. As Artes se manifestam na atividade através das cores do desenho, recortes, etc. A Matemática está na forma geométrica da representação: um icosaedro, forma constituída por 20 triângulos equiláteros que podem sair do plano para o tridimensional.
A apresentação do Profº Wagner Innocencio estimulou a criatividade dos "pibidianos", com esta cartografia pouco difundida e as possibilidades de trabalhá-la através desta atividade e outras similares.
Mais uma iniciativa do PIBID Geografia UFRGS buscando o aprendizado através da troca de experiências e espaços de diálogo. Nosso agradecimento ao amigo, fotógrafo, professor Wagner Innocencio!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Aula Aberta - Aziz Ab'Saber
Profª Dirce e um mapa da Geomorfologia brasileira feito a mão por Ab'Saber. |
Sala cheia para a primeira Aula Aberta do PIBID Geografia UFRGS |
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Aula Aberta Aziz Ab'Saber
Atenção, comunidade geográfica!
Estão todos convidados para a primeira Aula Aberta organizada pelo PIBID Geografia UFRGS!
A aula tem o objetivo de divulgar a vida e obra deste grande geógrafo que faleceu neste ano.
Entrada franca!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Seminário Institucional - PIBID UFRGS
O Seminário Institucional do PIBID UFRGS promoveu um grande momento para os professores em formação bolsistas do PIBID, professores supervisores das escolas e professores coordenadores dos PIBIDs de cada área do conhecimento, na última sexta-feira.
Dividido em dois turnos, o seminário proporcionou uma palestra com a Profª Sandra M. Corazza e uma apresentação sobre a Nova Proposta Curricular para o Ensino Médio, promovida pela Secretaria da Educação do RS (ver programação ao lado).
O período da tarde foi marcado por uma dinâmica em que o grande grupo dos participantes dividiu-se em Grupos de Trabalho. Os GTs ficaram encarregados de discutir "as práticas pedagógicas do PIBID UFRGS como programa de formação docente", "as propostas curriculares da SEDUC/RS como política de gestão educacional" e "as práticas cotidianas na escola". Cada GT, então, produziu um material que sintetizasse os caminhos que suas discussões tomaram e apresentaram-no ao grande grupo novamente.
Um dos slides produzidos por um GT, apresentando práticas pedagógicas elaboradas e aplicadas pelos bolsistas dos PIBIDs Pedagogia, Geografia, Português, Sociologia e Física.
Dividido em dois turnos, o seminário proporcionou uma palestra com a Profª Sandra M. Corazza e uma apresentação sobre a Nova Proposta Curricular para o Ensino Médio, promovida pela Secretaria da Educação do RS (ver programação ao lado).
O período da tarde foi marcado por uma dinâmica em que o grande grupo dos participantes dividiu-se em Grupos de Trabalho. Os GTs ficaram encarregados de discutir "as práticas pedagógicas do PIBID UFRGS como programa de formação docente", "as propostas curriculares da SEDUC/RS como política de gestão educacional" e "as práticas cotidianas na escola". Cada GT, então, produziu um material que sintetizasse os caminhos que suas discussões tomaram e apresentaram-no ao grande grupo novamente.
Um dos slides produzidos por um GT, apresentando práticas pedagógicas elaboradas e aplicadas pelos bolsistas dos PIBIDs Pedagogia, Geografia, Português, Sociologia e Física.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Trabalhando Geografismos...
Inspirados pelo texto "Pelo fim do Nordestino", escrito pelo jornalista alagoano (não só nordestino) Marcelo Cabral (clique para ver o texto) , elaboramos uma atividade para trabalhar Geografismos!
Visamos desomogeneizar, focar na heterogeneidade das regiões, complementando e dando continuidade à atividade aplicada anteriormente às sétimas e oitavas séries, sobre Regionalização da América (ver atividade).
Começamos a atividade com um exercício em que os alunos deveriam escrever as primeiras 3 palavras que lhes viessem na cabeça, acerca de um determinado lugar/região. Depois identificamos, escrevendo no quadro, as semelhanças nas suas respostas.
Exemplo: Rio de Janeiro - palavras mais lembradas: Praia, favela, carnaval, funk. Exemplo 2: Região Nordeste - palavras mais lembradas: Sol, seca, Bahia. Mostramos as semelhanças entre as respostas e refletimos sobre como formamos os pensamentos sobre algum lugar (mídia, escola, etc.).
Após, mais 3 perguntas para identificar como um norte-americano pensa o Brasil, como nós vemos o Brasil e como nós gostaríamos que vissem nosso país, em 3 palavras, novamente. Identificamos que, para nossos alunos, o país tem uma imagem negativa lá fora e nós gostaríamos de ser vistos como um país desenvolvido, com a nossa cultura valorizada. Porém, tivemos dificuldade para definir o Brasil em 3 palavras. Pensamos na facilidade que foi definir lugares que não conhecemos muito bem, a partir de pensamentos superficiais sobre estes.
Partindo para o final da atividade, distribuímos 16 personagens (foto) para cada grupo formado. Deveriam agrupar, de acordo com uma característica física, para notarem que um grupo, sob análise de somente 1 critério, seria muito heterogêneo. Assim, quanto mais subgrupos fossem formados, menor e mais homogêneos ficariam. Paralelamente a este exercício, relacionamos as diferenças físicas dos personagens com diferenças culturais, por exemplo, entre os países latino-americanos, ou estados do nordeste, construindo noções de heterogeneidade das regiões, desconstruindo Geografismos, estereótipos regionais, os quais, segundo Yves Lacoste, impedem de se estender os múltiplos conjuntos espaciais nos quais estamos inseridos com nossas respectivas "regiões".
Visamos desomogeneizar, focar na heterogeneidade das regiões, complementando e dando continuidade à atividade aplicada anteriormente às sétimas e oitavas séries, sobre Regionalização da América (ver atividade).
Começamos a atividade com um exercício em que os alunos deveriam escrever as primeiras 3 palavras que lhes viessem na cabeça, acerca de um determinado lugar/região. Depois identificamos, escrevendo no quadro, as semelhanças nas suas respostas.
Exemplo: Rio de Janeiro - palavras mais lembradas: Praia, favela, carnaval, funk. Exemplo 2: Região Nordeste - palavras mais lembradas: Sol, seca, Bahia. Mostramos as semelhanças entre as respostas e refletimos sobre como formamos os pensamentos sobre algum lugar (mídia, escola, etc.).
Após, mais 3 perguntas para identificar como um norte-americano pensa o Brasil, como nós vemos o Brasil e como nós gostaríamos que vissem nosso país, em 3 palavras, novamente. Identificamos que, para nossos alunos, o país tem uma imagem negativa lá fora e nós gostaríamos de ser vistos como um país desenvolvido, com a nossa cultura valorizada. Porém, tivemos dificuldade para definir o Brasil em 3 palavras. Pensamos na facilidade que foi definir lugares que não conhecemos muito bem, a partir de pensamentos superficiais sobre estes.
Partindo para o final da atividade, distribuímos 16 personagens (foto) para cada grupo formado. Deveriam agrupar, de acordo com uma característica física, para notarem que um grupo, sob análise de somente 1 critério, seria muito heterogêneo. Assim, quanto mais subgrupos fossem formados, menor e mais homogêneos ficariam. Paralelamente a este exercício, relacionamos as diferenças físicas dos personagens com diferenças culturais, por exemplo, entre os países latino-americanos, ou estados do nordeste, construindo noções de heterogeneidade das regiões, desconstruindo Geografismos, estereótipos regionais, os quais, segundo Yves Lacoste, impedem de se estender os múltiplos conjuntos espaciais nos quais estamos inseridos com nossas respectivas "regiões".
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Livro do PIBID Geografia, Ciências Sociais e História
Para download do livro
Iniciação à Docência em Ciências Sociais, Geografia e História: (Re)inventando saberes e fazeres,
clique aqui!
Iniciação à Docência em Ciências Sociais, Geografia e História: (Re)inventando saberes e fazeres,
clique aqui!
Fonte: Site do PIBID UFRGS - www.ufrgs.br/pibid
terça-feira, 24 de abril de 2012
Atividade "Mas por que Estados Unidos e Canadá?!"
"Mas por que Estados Unidos e Canadá?!" - Pergunta feita por um aluno, quando um colega lhe disse quais países formavam a América Anglo-saxônica. A resposta foi: "Porque a América Latina é do México para baixo!" . Este rico diálogo que presenciamos em uma observação de aula nos motivou a elaborar uma atividade que trabalhasse a regionalização da América em América Latina e América Anglo-saxônica. Não queríamos que decorassem os países que formam estas regiões, e sim que compreendessem o que levou a esta regionalização.
Para sua elaboração, nos baseamos no texto O Caminho da Regionalização - O espaço com novos (re)encantos (CASTROGIOVANNI A.C.; Ensino de Geografia: Caminhos e Encantos, 2007), com adaptações ao conteúdo trabalhado e a realidade das turmas de 7ª e 8ª séries da Escola Padre Balduíno Rambo. Elaboramos, ainda, um segundo momento à dinâmica, em que os alunos representam países da América. Alunos-países com suas características, seu tamanho, sua cultura, sua economia e seus interesses, colocados em subespaços; as regiões.
Valorizamos as opiniões e conhecimentos prévios dos alunos acerca do conceito de regionalização. Estimulamos a participação e autoria de tudo o que foi produzido ao longo da atividade. Houve um momento em que fomos surpreendidos com a intencionalidade de uma aluna, algo presente em todo o processo de regionalização. Destacamos o problema da homogeneização no processo.
Reconstruímos a colonização que os países do continente sofreram e como isto se expressa em alguns dados sócio-econômicos atuais que disponibilizamos. Assim construímos a regionalização da América, em Anglo-saxônica e Latina.
Para ler a descrição completa da atividade, clique aqui.
Descrição da Atividade: "Mas por que Estados Unidos e Canadá?!"
Visamos construir as noções que envolvem o conceito de região e assim discutirmos esta regionalização cultural da América em Anglo-saxônica e Latina. Problematizar a regionalização devido às homogeneizações que causa.
Começamos avaliando o quanto os alunos sabiam sobre o conceito de Regionalização. O que é uma região? O que é regionalizar? Que regiões vocês conhecem? Palavras-chave no quadro, valorizando suas opiniões, seus conhecimentos prévios, estimulando a participação na atividade.
Criamos uma fronteira, dividindo a sala em duas "partes" com um barbante. Que critérios usamos para dividir a sala desta forma? Depois dividimos os alunos com critérios objetivos: gremistas em uma região, colorados em outra. Depois por idade. Em seguida, alguns critérios subjetivos. Aqueles que estão com tênis mais claros, em uma região; tênis mais escuros em outra. Neste momento, uma aluna afirma estar com o tênis sujo, então deveria ficar na mesma região que a melhor amiga, que calçava tênis preto. Puro interesse! Expressou a tendenciosidade que acompanha todo o processo de regionalização. Costumamos ver isto, por exemplo, quando uma cidade luta para ficar na Região Metropolitana de Porto Alegre para receber alguns benefícios.
Terceiro momento da atividade: formamos regiões de acordo com o sexo e proximidade. Os integrantes das regiões deveriam, então, dar um nome a esta região. Um nome que expressasse critérios comum nos integrantes. Sempre se cercando com o barbante, representando a fronteira desta região.
Na segunda metade da atividade, chegamos à regionalização da América. Agora cada aluno seria um país. Receberam crachás com o nome do país, um mapa com a sua localização (para que pudessem ver
seus países limítrofes) e dados sócio-econômicos atuais (para que interpretassem como resultado do tipo de colonização que o país sofreu).
Cada um apresenta
seu país, ressaltando o seu idioma e país(es) colonizador(es) e qual tipo de
colonização sofreu: exploração ou povoamento. Exemplo: "Meu país é o Brasil, falamos português, fomos colonizados por Portugal, numa colônia de exploração". Em seguida pedimos que formassem
regiões de acordo com a colonização que sofreram. Depois, fizemos o mesmo com cada critério
sócio-econômico que fornecemos dos seus países. Delimitamos a
abrangência dos critérios, para não houvesse grandes disparidades dentro de uma
mesma região, analisando determinado critério: PIB, por exemplo.
Estados Unidos e
Canadá (representados por dois alunos) normalmente eram separados dos outros países devido às suas características resultantes das suas colonizações. Refletimos
sobre isto. Compreenderam, e não decoraram, por que EUA e Canadá formavam a
América Anglo-saxônica.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Atividade O Banho de Papel
Figuras extraídas do livro Ensino de Geografia Práticas e textualizações do cotidiano, CASTROGIOVANNI, A.C. |
Baseada na atividade O Banho de Papel, apresentada no livro Ensino de Geografia: Práticas e textualizações do cotidiano, Porto Alegre, 2009, a oficina pedagógica foi aplicada pelos bolsistas do PIBID Geografia UFRGS para as 5ª e 6ª séries da Escola Padre Balduíno Rambo.
A atividade consiste em hemisferizar o corpo dos alunos, relacionando-o com os hemisférios do planeta, com auxílio de corpos desenhados em papel pardo, barbante e globos. Desenvolve-se noções de que: relações e coordenação espaciais são construídas inicialmente através da tomada de consciência do corpo (objeto referencial) pelo indivíduo (sujeito). É a construção do mapa corporal.
O conhecimento do espaço/corpo faz-se, na criança, por duas vias diferentes: a ação direta, ligada a manipulação e ao movimento dos objetos e a ação indireta, através da palavra, relativa à denominação dos objetos e dos lugares. A lateralidade consiste na representação dos hemisférios corporais e a sua consequente projeção (é a construção das noções de direita, esquerda, frente, atrás, através do deslocamento mental direto e reversível).
terça-feira, 10 de abril de 2012
Atividade Global(iz)ação
Baseado no texto Globalização - um novo caminho para regionalização? O mundo nunca foi um só... ou foi? (CASTROGIOVANNI A.C; Ensino da Geografia: Caminhos e Encantos, 2007) aplicamos uma atividade sobre Globalização, ou melhor, "Global(iz)ação"!
Complementando o conteúdo que os alunos já estão trabalhando com seu professor de Geografia na escola Padre Balduíno Rambo, procuramos facilitar a compreensão do conceito e do processo de Globalização e desenvolver a criticidade sobre o tema.
O primeiro momento da atividade foi baseado na interpretação da música Disneylândia - Titãs, em que os alunos localizaram e pintaram os países que apareceram na música. Após isto, conectaram os países nos seus planisférios, na ordem em que aparecem na música.
Com o auxílio dos alunos, fizemos o mesmo sobre o grande mapa-múndi exposto no quadro; com barbante e fita adesiva produzimos uma grande rede, que une os países de todo o globo, representando a relação entre eles, comunicação, fluxos, etc. (foto).
Com o auxílio dos alunos, fizemos o mesmo sobre o grande mapa-múndi exposto no quadro; com barbante e fita adesiva produzimos uma grande rede, que une os países de todo o globo, representando a relação entre eles, comunicação, fluxos, etc. (foto).
Após a produção do material, analisamos e discutimos a rede formada sobre o mapa, a conexão entre países e suas relações. O que causou a globalização? O que tem de bom e de ruim nela? E assim finalizamos a atividade, refletindo sobre esta tal "ação no globo", como um aluno contribuiu, e sintetizando o conhecimento construído ao longo da atividade.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Atividade Escala dos Balões
Uma atividade sobre Escala através de desenhos em balões foi uma forma eficiente, criativa e divertida que os bolsistas do PIBID Geografia UFRGS encontraram para se trabalhar a matéria.
A partir das dificuldades que os alunos tiveram, constatadas no resultado da prova recém aplicada pelo professor supervisor do PIBID na escola, pensou-se em desenvolver esta atividade. Talvez assim, trabalhando com balões e desenhos feito pelos próprios alunos, a compreensão fosse mais fácil.
Com os materiais fornecidos pelo programa, balões, canetas e réguas, os alunos começaram a trabalhar sem que ao menos soubessem do que se tratava. Desenharam seus colegas nos balões (foto) e, entre risadas e comentários sobre as "obras de arte", mediram uma parte do rosto: a boca, ou o olho, etc.
Na segunda parte da atividade, estouraram os balões, de maneira com que os rostos ficassem preservados, em tamanho menor. Mediram, então, a mesma parte do desenho, no mesmo sentido, obtendo neste momento sua medida reduzida. O desafio, agora, seria descobrir o quanto aquela parte havia sido reduzida, aplicando a fórmula. Pura Matemática.
Finalizamos a atividade com reflexões sobre o que construímos nesta atividade, por exemplo: - Qual desenho ficou mais detalhado, o grande ou o reduzido? - Qual a importância de estudarmos a escala?
Unimos a brincadeira e a aprendizagem, a Geografia, a Arte e a Matemática.
Com os materiais fornecidos pelo programa, balões, canetas e réguas, os alunos começaram a trabalhar sem que ao menos soubessem do que se tratava. Desenharam seus colegas nos balões (foto) e, entre risadas e comentários sobre as "obras de arte", mediram uma parte do rosto: a boca, ou o olho, etc.
Na segunda parte da atividade, estouraram os balões, de maneira com que os rostos ficassem preservados, em tamanho menor. Mediram, então, a mesma parte do desenho, no mesmo sentido, obtendo neste momento sua medida reduzida. O desafio, agora, seria descobrir o quanto aquela parte havia sido reduzida, aplicando a fórmula. Pura Matemática.
Finalizamos a atividade com reflexões sobre o que construímos nesta atividade, por exemplo: - Qual desenho ficou mais detalhado, o grande ou o reduzido? - Qual a importância de estudarmos a escala?
Unimos a brincadeira e a aprendizagem, a Geografia, a Arte e a Matemática.
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